Pe. Tiago Camargo é escolhido como assessor para a Comissão Missionária da CNBB

23/06/2023

Pe. Tiago Camargo é escolhido como assessor para a Comissão Missionária da CNBB

Presbítero do clero da Arquidiocese de Porto Alegre, Pe. Tiago Ávila Camargo, está entre os nomes confirmados dos assessores das comissões episcopais aprovados pelo Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – anúncio que ocorreu na quinta-feira (22). Em missão desde janeiro de 2022 na Diocese de Xingu-Altamira (Pará), Igreja-Irmã da Arquidiocese de Porto Alegre, Pe. Tiago será um dos dois assessores da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial. Ele conversou com a assessoria de comunicação da Arquidiocese de Porto Alegre sobre esta nova missão.

 

Como você recebeu a notícia de sua escolha para a comissão? 
 

Pe. Tiago Camargo: Recebi o convite para ser um dos assessores da Comissão quando estava realizando visitas pastoral às comunidades ribeirinhas que ficam no interior da Paróquia São Braz, em Porto de Moz (PA), no final do mês de abril. Consultado, acolhi o convite com alegria, mas consciente de estar aceitando uma nova missão muito grande. Tendo dito sim ao convite recebido do presidente da Comissão, dom Maurício da Silva Jardim [bispo da diocese de Rondonópolis-Guiratinga], deveria aguardar a confirmação que se daria através da reunião do Conselho Permanente da CNBB. Desde então, muitas coisas passaram pela cabeça e pelo coração. Especialmente o fato de estar na paróquia há alguns meses e ter tantos planos paroquiais traçados. Mas a resposta se firmou na oração, assumindo como um novo chamado e recordando que a missão é de Deus, os planos Dele são melhores que os projetos humanos. Ser escolhido para cooperar com a Comissão para a Ação Missionária é uma graça, mas não deixa de ser exigente. Acolhi como ministério, como serviço à Igreja.

 

Como a experiência na diocese de Xingu-Altamira (PA) foi importante na sua caminhada como sacerdote?

 

Pe. Tiago Camargo: Foi e ainda é. Não apenas porque estou aqui até o próximo mês, mas porque aqui tenho aprendido a conhecer mais e melhor o Brasil, especialmente a diversidade cultural e religiosa que existe nessa tão especial realidade que é a Amazônia. A decisão de me dispor para a missão em 2020, que se concretizou com minha chegada ao Pará em 2022, me contemplou com esse presente que é poder estar aqui, nessa diocese, com essa grande paróquia de São Braz e suas 80 comunidades, de poder exercitar o que significa ser uma Igreja em saída, de ser capaz de aprender a evangelizar e servir em outra Igreja particular tão distante das minhas origens familiar e eclesial. E se torna importante ainda no sentido de me comprometer em cooperar, onde estiver e como puder com a Igreja na Amazônia que necessita tanto de missionários e missionárias dispostos a tornar Jesus Cristo mais conhecido e amado.

 

Quando ocorre sua mudança para Brasília? 

 

Pe. Tiago Camargo: Uma vez aprovados e confirmados na nova missão, a partir de julho somos esperados na sede da CNBB em Brasília. Por isso, os próximos dias serão de encaminhamentos paroquiais práticos necessários para poder me transferir para Brasília até o final da primeira quinzena do próximo mês. Chegando lá, iniciamos os trabalhos propostas pela Comissão.

 

Quais os principais aspecto do seu trabalho nesta comissão?

 

Pe. Tiago Camargo: Os trabalhos dos assessores se referem às atribuições da Comissão Episcopal, em comunhão com os bispos membros que a compõem. Sendo assim, a Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial tem como atribuição favorecer e acompanhar a animação, formação, articulação, informação e cooperação missionárias da Igreja, no Brasil e além-fronteiras. É composta por 4 bispos e atua em várias áreas entre elas: Os projetos de cooperação missionária entre conferências de outros países e continentes atualmente com a Guiné Bissau, Timor-Leste e Moçambique; a missão da Pastoral dos Brasileiros no Exterior PBE; a articulação do Conselho Missionário Nacional (COMINA) através da presidência da Executiva desse conselho que reúne todas as forças missionárias e instituições como CRB, CNLB, POM, CNISB, CCM etc.; articulação do Projetos Igrejas Irmãs através da atualização da cooperação entre dioceses Irmãs na Igreja do Brasil; articulação efetiva com os COMIREs através dos seus 19 coordenadores regionais.



Autor:
Marcos Koboldt

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