17/06/2022
A procissão de Corpus Christi realizada na quinta-feira (16) reuniu mais de 1,8 mil pessoas que, depois de dois anos de restrições em razão do Covid-19, puderam manifestar publicamente sua fé em Jesus Cristo vivo na Eucaristia. A Missa solene foi realizada na Catedral Metropolitana Mãe de Deus, que esteve lotada pelos fiéis. A procissão com Jesus vivo na Eucaristia saiu pela rua Duque de Caxias até a paróquia Nossa Senhora da Conceição, onde ocorreu a benção solene do Santíssimo pelo arcebispo Dom Jaime Spengler.
A homilia da Missa de Corpus Christi está disponível nas plataformas de áudio
https://open.spotify.com/episode/3NwNQNOPerRvNVsqYEnGRv?si=v70aAm_ATK6ZWTxHKSV4gA
A celebração da Santa Missa de Corpus Christi também foi oportunidade para o anúncio de que o Vaticano concedeu à paróquia Nossa Senhora das Dores o título de Basílica Menor, sendo a terceira no Rio Grande do Sul a receber este reconhecimento.
Em sua homília, o arcebispo Dom Jaime Spengler demonstrou sua gratidão para que depois de dois anos a celebração de Corpus Christi pudesse voltar às ruas de Porto Alegre. Destacou em sua meditação que “o Evangelho nos mostra que Jesus acolhe a todos. A multiplicação dos pães e dos peixes nos mostra a ação bondosa de Deus ao longo da história da salvação. Ao celebrar a Eucaristia somos motivados a lembrar do cuidado de Deus para com todos, de suas maravilhas. De que somos envolvidos pelo mistério de um Deus que é misericórdia, amor”, frisou Dom Jaime Spengler.
A procissão de Corpus Christi percorreu às ruas do Centro de Porto Alegre. No caminho passou pelo colégio Bom Jesus Sévigné e o complexo hospitalar Santa Casa, momento em que o arcebispo homenageou todos os profissionais da educação e da saúde, valorizando o papel destas áreas em nossa sociedade.
Na chegada à paróquia Nossa Senhora da Conceição, Dom Jaime Spengler proferiu a benção do Santíssimo. Destacou aos fiéis presentes a necessidade da busca pela paz. "Não apenas recordando a guerra da Ucrânia, mas temos quase 30 conflitos pelo mundo, Uma carnifícina. O negócio das armas. Sim, pátria amada não é pátria armada. Não é armando-nos que teremos paz, mas ao contrário. Não podemos compactuar com a violência e com quem promove violência, e ela não está longe de nós. Atinge sobretudo os mais pobres, nas nossas vilas. Sim, paz. Precisamos de paz", reafirmou Dom Jaime em sua benção.