20/12/2022
Nos dias do profeta Isaías, o povo de Israel passava por momentos difíceis. O profeta, considerando as dores do povo, não se curva ao desânimo e nem à depressão ou à infidelidade. É um homem de esperança. Anuncia a vinda do Salvador. “Um rebento brotará “, “as nuvens vão fazer chover a justiça”. São algumas expressões deste profeta realista e cheio de esperança. Certamente sustentou o ânimo de seu povo.
O Messias anunciado chegou pela encarnação do Filho de Deus, no seio da Virgem Maria. “Uma virgem dará à luz!”. Jesus nasceu. É Natal. No estábulo estão Maria, José e o Menino. Depois chegam os pastores. Os anjos cantam: Glória a Deus nos céus e na Terra paz aos homens “Depois virão os Reis Magos com seus presentes. Ali está um menino. Deus feito humanidade, assumiu nossa carne. No silêncio da noite, na companhia dos animais, numa manjedoura está o príncipe da paz. Sim! Pois Deus faz brotar rebentos de esperança e chover sua justiça.
Natal é crer como Isaías. É simplicidade e aconchego. É encontro de Deus com a humanidade. Em meio às trevas Jesus, o filho de Maria e José, é Deus conosco. O Emanuel esperado. Para encontrá-lo é preciso buscar, como os pastores ou os Magos. Ele nasce nos corações despojados do egoísmo e das prevenções ambiciosas. Sua força é a fraqueza. Seu berço não é de ouro. A palha é o calor dos animais o acolhem. Ele nasce em Belém, cidade/ aldeia do pão. Faz-se pão para o mundo.
No tempo e no mundo em que vivemos, celebrar o Natal é renovar a esperança e o compromisso profético de paz. Esta pode nascer do simples encontro com nossos familiares e amigos. Festejar o encontro. Deus quer encontrar abrigo no coração das famílias. Ele não exige luxo. Só acolhida e simplicidade. E a humildade é a porta da paz.
Feliz, santo e abençoado Natal a todos. O Deus Menino, derrame sua graça, sua luz e sua paz.